Fotos, livros, telas e janelas

Não podemos achar que a vida é uma janela.

Ok, quando chegamos numa situação assim, temos de saltar, ir além.
Sentir o sol e não apenas ver o sol, estar entre as flores, pisar na areia.
Mergulhar e não, tão somente assistir na tela da TV os passeios das câmeras pelas paisagens submersas.
Assim temos de fazer com nós mesmos, olhar no espelho e nos ver!
Não os contornos, nosso cabelo, ficar no superficial, na maquiagem ao redor dos olhos.

É preciso olhar dentro dos olhos.
É preciso sentir e não apenas olhar.
É preciso viver e não somente ler a respeito da vida.

Viver nossas experiências e não somente tomar como nossas as experiências dos iluminados.
Porque nunca conseguiríam sentir o que sentiríamos se fossem vividas por nós. Sentiríamos diferente, como algo que ninguém tem como fazer por nós. Somos únicos, embora um Todo.

É preciso cantar e não somente ouvir.
Expressar o amor e não somente repetir “eu te amo” sem cor.

É preciso estar em oração.
E não somente repetir uma prece decorada com a mente

É preciso vibrar um mantra.
E não somente entoá-lo

Fazer um cruzeiro não é como estar nas ilhas! Desça do navio sem hora pra voltar!

As fotos não são nossas melhores lembranças, nossas melhores experiências que o são, fotografadas ou não.

Por tudo isto, quando estiver no limiar de sentir algo que se apresenta:

 

Pule!

Mergulhe!

Permita-se a experiência!

Vá além de seus muros, porque eles só existem porque você os colocou lá, barrando seu caminho com medo de sentir, com medo até de olhar o que te espera, pois olhas com julgamento…
… Permanecendo no conforto do ‘conhecido’, aceitando minguar tua existência.

Não cale-se frente a isto. A vida não é ‘assim mesmo e tanto faz’…

Cada momento é uma chance de sentir, de ser. É preciso atentividade e observância e não atenção e observação. Esteja no momento, mas, inserido nele!

Sinta!

Exista!

Não como um personagem da sua mente, refém da sua memória.

Ponha-se nu de suas idéias já feitas, limpo dos formatos conhecidos.

Persista no silêncio interno e na confiança de tudo o que é ‘novo’, deixe que se apresente…

Sinta as pessoas como elas são e não como você as quer ver, pois com isto você poderá se surpreender! Poderá receber, se melhorar e até amar de verdade!
No verdadeiro Amor, na Luz, que não é uma lâmpada…

Pule!

 

Sophia Christou

1 Comentário

  1. gruponossacasa said,

    A Vida é um espelho;
    não uma janela!

    Parabéns!

    é isso aí…

    marco aurélio

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